Unidade 2- Atividade
3
TCC – Escolha e
justificativa
Nome: Giovana
Morgan Sélia
Turma: Grupo 4 –
PSD
Orientadora:
Flávia Lopes Lobão
Tema:
Planejamento de formação dos professores para o uso das mídias.
Objetivo do
trabalho:
As tecnologias digitais estão presentes em toda a sociedade
contemporânea, alterando o nosso modo de vida e nos fazendo dependentes dessas
ferramentas. Tal incorporação repercute em nossas ações, modos de pensar, modos
de conhecer, modos de comunicar e em nossas relações com o outro, com o mundo e
com o conhecimento. A educação não fica alheia a isso, assim se faz necessário
adaptar as práticas pedagógicas de sala de aula às tecnologias disponíveis na
escola.
Para que efetivamente ocorra essa inclusão digital dos professores e
gestores escolares, surge a necessidade de oferecer a tais profissionais
formações relacionadas às mídias educacionais e suas funcionalidades. É
necessário orientá-los sobre a vasta
produção de softwares e páginas da web com várias possibilidades de atividades
e jogos pedagógicos. Esses materiais podem agregar ao seu currículo escolar e, sobretudo,
favorecer aos professores uma postura crítica e uma predisposição para uma
aprendizagem permanente que otimize o processo de construção do conhecimento.
O presente trabalho tem como objetivo principal analisar as formações
sobre as tecnologias educacionais, oferecidas aos profissionais da educação do
município e identificar como isso está sendo aplicado em forma de conhecimento
apropriado em sala de aula, bem como os desafios sobre tal questão encontrados
nas escolas.
Tipo de
trabalho: Relato de Experiência. Justificativa:
Com vistas à universalização das tecnologias na educação, trabalhando no
Núcleo de Tecnologia Municipal de Nova Venécia – ES como formadora dos cursos do
Proinfo e sendo aluna do curso de especialização: Tecnologias na Educação, desenvolvi
durante o ano de 2012 formações aos profissionais da educação municipal. Visando
realizar um trabalho voltado para a melhoria da qualidade do ensino
disseminando o uso pedagógico dos recursos tecnológicos e contribuindo para a
inclusão digital desses profissionais. Busquei motivá-los, familiarizá-los e
prepará-los para utilizar todos os recursos disponíveis pelas mídias
encontradas nas escolas.
Importante destaque foi dado sobre a necessidade de se construir uma
postura crítica em relação ao uso das tecnologias e suas contribuições para o
ensino, bem como o fortalecimento da predisposição de uma aprendizagem
permanente enquanto professor.
Durante todo o curso surgiram várias dificuldades relacionadas as mais
diversas realidades, e essa troca de experiências tornou-se ao final um grande
aprendizado, fortalecendo a todos e enriquecendo suas práticas
Porém, o nosso contato com os professores se reduzia apenas as aulas
presenciais no NTM, surgindo uma necessidade de acompanharmos mais de perto o
que eles estavam aplicando em salas de aula, ou seja, o conhecimento adquirido durante as formações.
Passamos, então, a acompanhar melhor esses profissionais em suas atuações nas
escolas, através de relatórios bimestrais enviados ao NTM, e através de visitas
pedagógicas realizadas periodicamente em
todas as escolas do município.
Com tantas mudanças ocorrendo dentro das escolas, alguns profissionais
veem isso como um grande problema, outros algo inevitável. Ainda assim
precisamos buscar nos apropriar da
melhor maneira, como diz Demo, 2000c:
a inovação advinda do
conhecimento é hermeneuticamente circular, ou seja, ao mesmo tempo que é aquilo
que a tudo inova, também é aquilo que mais depressa envelhece; assim, o cerne
da vida profissional é sua renovação permanente, não estoque estático de conhecimento;
é preciso, impreterivelmente, saber reconstruir conhecimento, não permanecer
apenas ao nível instrucionista da transmissão.
Todo esse processo de mudanças na educação não é fácil, nem uniforme e
vai acontecendo aos poucos, por isso a
postura do professor é tão importante para que o diálogo se estabeleça no
ambiente digital. Deve ser confiante no sujeito que aprende e em si mesmo,
fortalecendo laços e aumentando a motivação. Moram (2003, p.23) fala da “importância
de motivar alunos para o curso, criar boas expectativas, estabelecer laços de
confiança, facilitando o processo de aprendizagem”.
É importante pensar e refletir também que não basta ter uma grande
quantidade de informação; é necessário que essa informação seja transformada em
conhecimento, contribuindo assim para a autonomia do sujeito, por isso é tão
importante despertar a criticidade nos alunos e professores.
Para Munhoz (2002, p.42), “a utilização de tecnologia na educação não é
uma novidade”, a autora ressalta ainda “que a sua utilização intensiva exige
cuidados especiais na formação dos professores que atuam nesses ambientes”, e também
fala da necessidade de “um acompanhamento da equipe gestora das escolas para
garantir padrões mínimos de qualidade na educação”.
Sabemos das dificuldades em oferecer e realizar cursos de formação continuada
na área de tecnologia educacional, mas entendemos que uma abordagem
participativa oferece, no entanto, o potencial para maximizar a destreza e
eficácia em alinhar desafios e restrições com iniciativas e soluções na busca
de um ensino melhor.
Referências Bibliográficas:
DEMO, P. Ensino Superior no Século XXI: Aprender a Aprender. PUCRS, 2002/02.
FREITAS, E. R. N.; BICALHO, M. G. P.; SOUZA, M. C. R. F.; NETTO, C.M.
Informática e educação no ensino superior; reflexões sobre a relação com o
saber de estudantes de cursos da área de computação, RBIE volume 20, número 2,
2012.
SOEK, A. M.; HARACEMIV, S. M. C. O professor/tutor e as relações de
ensino e aprendizagem na educação a distância. RBDA, volume 7 – 2008.
XAVIER, S. L. C. A afetividade nas inter-relações professores e alunos no
ambiente digital – ABED – volume 6 – 2007.
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